A Reforma Protestante foi a grande transformação religiosa da época moderna, pois rompeu a unidade do Cristianismo no Ocidente.
Foi no dia 31 de outubro de 1517 que Martinho Lutero fixou na porta da igreja do Castelo as suas 95 teses que criticavam algumas práticas da Igreja Católica. Este fato é considerado estopim da reforma que mudaria para sempre o cristianismo.
A ação de Lutero rapidamente se repercutiu pelos países da Europa e no ano seguinte, 1518, ele foi acusado de heresia e chamado em Roma. O monge recusou a ordem papal e manteve suas posições, que expressavam também a opinião de boa parte da população. Dois anos depois, Martinho Lutero recebeu uma “Bula Papal” que ordenava que se retratasse ou seria excomungado. Em resposta, ele, juntamente a estudantes e professores da Universidade de Wittenberg, queimaram a Bula em praça pública.
Ainda no ano de 1520, o líder religioso redigiu três tratados que estabeleciam a base do luteranismo e o início da Reforma Protestante: A Nobreza Cristã da Nação Alemã, Da Servidão Babilônica da Igreja, e Da Liberdade de um Cristão, e em 1530 teve o apoio de Felipe Melanchton, professor da Universidade de Wittenberg, para consolidação da sua doutrina. Seu amigo redigiu a “Confissão de Augsburgo”, um documento composto por 21 artigos que defendiam o protestantismo e indicavam 7 erros da Igreja.
Deste modo, a Reforma Protestante teve como principal resultado a divisão da Igreja do Ocidente entre católicos romanos e reformados ou protestantes (que originaram o protestantismo). Atualmente, luteranos de todo mundo comemoram neste dia o "Dia da Reforma Protestante".
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